O Hipertexto é um texto generoso, rico em informações e democrático no sentido de oferecer várias opções de leituras na medida dos vários níveis de interesse do leitor: possui ao longo de sua construção palavras, imagens ou parte de textos diferentes dos demais pelo fato de, ao serem tocadas pelo cursor, remeterem o leitor para outro texto, talvez noutro site, plataforma, etc, onde há uma informação mais detalhada sobre ela. É o hiperlink.
Pessoal e individualmente, o hipertexto e sua valorização, vêm de certa forma me redimir: sempre fui acusada de procurar o caminho mais longo e mais difícil para fazer as coisas, pois na medida em que surgem as idéias corro atrás delas, buscando informações, conceitos, evidencias, e nessa busca, aparecem outros tesouros inesperados, sedutores, que consomem madrugadas de repouso. Mas acho que isso é que é viver: poder navegar em varias direções e distanciar-se um pouco, ou muito, do porto onde espera impaciente nossa limitada ‘obrigação’ de trabalho ou de estudo. Nunca consegui viver de forma linear, repetida, rápida, fria. Sempre teimei em espiar pelas janelas que apareceram ao longo do meu caminho.
A delicia de poder saber mais, matar a curiosidade mesmo que a aula só tenha 50 minutos, a palestra seja rápida ou a questão que estamos respondendo não abra espaço para outros enfoques.
Enquanto tento me fazer aqui entender sobre minha relação com o hipertexto, surge o problema do limite de palavras. Irra!! Onde está a ferramenta de contá-las? Desisto da tentativa eterna no Office 2007 e socorro-me buscando no Google: contar palavras. Só posso dizer que sou uma felizarda, que nasci no melhor tempo da história, e que prometo me empenhar em oportunizar essas facilidades para as minhas cursistas do momento e a todos os que estiverem aos meus cuidados.
SEJA CURIOSO!…
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